"Trivialidades" #8- Futuro artificial
Estreada a 02 de novembro de 2022, "Trivialidades" é uma rubrica mensal onde se discutem os mais diversos temas da sociedade. Artur Raposo assina este espaço. |
Muito se tem falado da presença da inteligência artificial no mundo atual, da forma como se insere no mercado de trabalho e as consequências nefastas que poderá ter na destruição de empregos. Parece-me cuidadoso avaliar esta presença e os seus efeitos - positivos e negativos. Falamos do polo negativo e positivo, pois acredito, piamente, que temos de olhar “para os dois lados da moeda”.
Os medos em relação à inteligência artificial ou à tecnologia, num âmbito mais genérico, encontram-se inseridos na sociedade desde os primórdios da era industrial (talvez até um pouco antes). A substituição da mão de obra humana pela automação, podendo colocar em risco a própria sustentabilidade individual.
AI. Chat GPT. Nomes recorrentes que temos escutado. O último pertence a um grupo enormíssimo de plataformas que, em segundos, criam fotografias, textos, estratégias, providenciam informações, entre outras coisas. É tentador, assumo. A facilidade a curto prazo seduz-nos, o medo ao longo prazo de danificar seriamente o pensamento analítico assusta-nos.
O cérebro precisa de ser exercitado, mas será, igualmente, verdade que a necessidade adaptação do homem à tecnologia moldada por si mesmo, também poderá resultar num exercício bastante complexo. O homem sobreviveu à “prensa”, rádio, televisão, internet (?).
Mais do que sobreviver, reinventou-se. Espero, assim, que este evento resulte noutras tantas reinvenções, novas correspondências e formatos. Que todos os nossos medos não sejam materializados, mas que funcionem, como um farol que nos guie e impeça de ultrapassar determinados limites.
Que a inteligência artificial seja auxiliar e não concorrente. Expansiva e não diminutiva. Abrangente e não megalómana.
AI. Chat GPT. Nomes recorrentes que temos escutado. O último pertence a um grupo enormíssimo de plataformas que, em segundos, criam fotografias, textos, estratégias, providenciam informações, entre outras coisas. É tentador, assumo. A facilidade a curto prazo seduz-nos, o medo ao longo prazo de danificar seriamente o pensamento analítico assusta-nos.
O cérebro precisa de ser exercitado, mas será, igualmente, verdade que a necessidade adaptação do homem à tecnologia moldada por si mesmo, também poderá resultar num exercício bastante complexo. O homem sobreviveu à “prensa”, rádio, televisão, internet (?).
Mais do que sobreviver, reinventou-se. Espero, assim, que este evento resulte noutras tantas reinvenções, novas correspondências e formatos. Que todos os nossos medos não sejam materializados, mas que funcionem, como um farol que nos guie e impeça de ultrapassar determinados limites.
Que a inteligência artificial seja auxiliar e não concorrente. Expansiva e não diminutiva. Abrangente e não megalómana.
Sem comentários