"Segunda Opinião" #247- "Taskmaster": Recordar os "antigos" e saudar os "novos"

Estreada a 29 de setembro de 2014, "Segunda Opinião" é uma rubrica onde todas as semanas é abordado um assunto do mundo televisivo.

 

A RTP emitiu recentemente a segunda temporada do programa “Taskmaster”, repetindo o mesmo elenco e fazendo algo inédito – uma vez que na versão original o elenco é sempre renovado.

Gilmário Vemba, Jessica Athayde, Inês Aires Pereira e Toy voltaram a sentar-se nos lugares que tão bem conhecem e tão bem ocupam. O sucesso da primeira temporada repetiu-se na segunda e os quatro mostraram que foram as escolhas ideais (e dificilmente superadas). A dinâmica de cada um criou a simbiose perfeita para o “Taskmaster”. Aos quatro, juntam-se Vasco Palmeirim (o taskmaster) e o seu fiel parceiro Nuno Markl (que tanto sofreu nesta segunda temporada) e que mostraram, mais uma vez, o seu humor.

O “Taskmaster” é um fenómeno e a segunda temporada trouxe ainda mais certezas de que estamos perante um dos melhores formatos da televisão nos últimos anos. As audiências validaram ainda mais esse conceito, uma vez que a RTP1 chegou a vencer o horário e a derrubar o sucesso de “Festa é Festa”, da TVI.

O novo elenco do programa | Foto D.R.

Em breve o canal público estreará a terceira temporada de “Taskmaster” e vai renovar o elenco. Seria inevitável testar novos rostos no formato. Dificilmente, como referi acima, teremos uma superação em relação ao primeiro elenco, mas não podemos entrar em comparações. Madalena Abecasis, Gabriela Barros, Wandson Lisboa e Cândido Costa são as novas apostas.

Já se consegue antever que os quatro vão manter o nível do programa, uma vez que, individualmente, são rostos muito divertidos e acarinhados pelo público. Veremos se a química dos quatro funciona, mas em princípio teremos mais um “Taskmaster” de sucesso.

A RTP1 precisa apostar mais em formatos diferentes da concorrência. Os canais privados têm perdido audiências e, em termos de médias gerais, a estação pública tem-se mantido, muito por causa da aposta contínua em programas diferenciados.

Por: Filipe Vilhena