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É preciso evitar "a morte" da cultura



A pandemia está a afetar todos os setores. Hoje, centenas de trabalhadores dos espetáculos manifestaram-se em Lisboa, num protesto que alertou para situações de fome e miséria, a perda de trabalhadores qualificados para outras profissões e uma “morte certa” do setor se nada for feito.

À entrada da praça de touros e sala de espetáculos do Campo Pequeno, várias dezenas de caixas pretas, usadas para guardar o material dos técnicos de palco e assistentes de espetáculos, alinhavam-se em longas filas, erguidas ao alto, identificadas com o nome das muitas empresas ali presentes, todas elas fechadas, numa imagem de imobilidade que é o retrato do momento que atravessa o setor.

A cultura é segura. Assistir a espetáculos e apoiar os artistas é mais importante do que nunca. Todos os setores estão a ser afetados com a crise pandemica e a união do país é mais importante do que nunca.

Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal contabiliza hoje mais 62 mortos relacionados com a covid-19 e 6.472 novos casos de infeção com o novo coronavírus.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 3.824 mortes e 255.970 casos de infeção, estando ativos 82.767, mais 31 do que na sexta-feira.

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