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"Instantes de Recordar" #46- Um 'até já' a Filipe Duarte



"A morte chega cedo,

Pois breve é toda vida,
O instante é o arremedo, 
De uma coisa perdida." (Fernando Pessoa, "A morte chega cedo")


O ator Filipe Duarte nasceu em Angola, a 5 de junho de 1973. Em termos de formação profissional, concluiu o curso de teatro e formação de actores, na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e frequentou o curso de formação de actores do Instituto de Investigação e Criação Teatral.

Teatro, cinema e televisão. Três vertentes que ficam mais pobres com a ida do Pipo, como era conhecido pelos amigos e familiares. Um ator versátil, dono de uma voz e talento irrepreensível, que felizmente tivemos oportunidade de conhecer.

Estávamos em 1997 e Filipe Duarte estreava na curta metragem "13º Buraco". No teatro, interpretou autores como Gil Vicente, Mário Botequilha, Mia Couto, William Shakespeare e Albert Adelach.

Na caixinha mágica, deixou-se ver em "A Febre do Ouro Negro", na RTP1, no ano de 2000. "Equador" (2008), na TVI, foi uma série que marcou Portugal e que fez disparar a carreira do ator, que teve uma presença mais assídua no ecrã.

Das séries da RTP1, participou ainda em "Os Boys" e "Terapia", ambas de 2016. A novela "Belmonte" foi protagonizada por Filipe Duarte, que brilhou no papel de João Belmonte. O seu último trabalho foi em "Amor de Mãe", que está atualmente a ser emitida na SIC.

Filipe Duarte fez ainda dobragens. E fez-nos perceber que a vida é um sopro, breve, como o poema de Fernando Pessoa. Curiosamente Filipe tinha 46 anos quando partiu e esta é a edição #46 dos "Instantes de Recordar". 

Deixamos aqui um vídeo, onde Filipe Duarte aparece.


Por: Filipe Vilhena

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