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"Querido Diário" #16- "Sociedade Civil": E se pudéssemos reformular o programa?


Querido Diário,

Esta semana vamos olhar para o "Sociedade Civil", que está na programação da RTP2 há mais de 10 anos e é considerado por muitos como o principal programa do canal.

Com 120 parceiros, o talk show traz diariamente temas de se dedicam a melhorar a cidadania portuguesa, num debate ativo. "Sociedade Civil" é atualmente transmitido às 14h, de segunda a sexta-feira, com várias emissões em direto. É um sobrevivente na grelha da RTP2.

O jornalista Luís Castro dá cara pelo programa desde 2015, desempenhando um ótimo papel como moderador do "Sociedade Civil". O "homem de guerra da RTP" sucedeu a Eduarda Maio, que se esforçou para entrar no registo no formato mas, infelizmente, não conseguiu. Os espectadores criticavam a apresentadora pela sua rispidez e também por interromper os convidados. A verdade é que desde a sua saída, as audiências pouco se alteraram.

Ao longo dos anos- e após a saída de Fernanda Freitas- o programa passou por inúmeras alterações. No geral, não foram muito positivas. Excepto uma, a mudança de cenário de 2014 e o regresso às 14h com emissões regulares em direto. Foi o ponto de partida para o renascer do "Sociedade Civil". Estava Eduarda Maio "no poder". É um vídeo que não pode deixar de ser partilhado:



Pegando neste cenário, vamos a algumas sugestões para o "Sociedade Civil". Imaginemos que foi em 2018 que o programa ganhou este estúdio. Troquemos Eduarda Maio por Luís Castro, atual apresentador. A RTP poderia ter acrescentado umas cadeiras para receber público em estúdio, que quisesse assistir em direto. Isto traria ainda mais vida ao talk show- e ao canal, que bem precisa. 

Para além da linha aberta para participação em casa dos espectadores, poderia ser criada uma aplicação que tivesse as opções de colocar questões escritas, sugerir temas, etc. Seria uma forma de trazer inovação ao "Sociedade Civil" e fazê-lo chegar a outras faixas.

Ao longo do tempo o formato tem aumentado as suas reportagens de exteriores, que dão alimentam o debate de forma bastante positiva. O trabalho tem que ser reconhecido e a RTP2 está de parabéns, por fazer tanto (serviço público) com tão pouco (dinheiro e audiências).

Estes pequenos elementos trariam ao formato uma identidade completamente atualizada. Seria um excelente ponto de partida para chegar a mais espectadores e aumentar os resultados do canal, que rondam os 1.3% de share e é acompanhado por menos de 100 mil espectadores.

Boa semana a todos os leitores deste "Querido Diário",

Filipe Vilhena

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