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"Força de Expressão" #7 | A flor e o humano

© FOTO: Filipe Vilhena

Quando desabrocha, a flor parece brilhar,
O ser humano quando nasce só sabe chorar.

Ao crescer, a flor abre-se em pétalas,
Ao crescer, o humano fecha-se em desgostos e rancor, tudo isto provocado pela falta de amor.

Ao morrer, a flor murcha,
Desaparece com o vento e funde-se com a terra,
Reaparecendo apenas na próxima Primavera.

E a nós? O que nos acontece?
É tão vago este conceito de viver, que conseguimos saber,
A todos o que vai acontecer,
Menos o que nos traz o nosso próprio julgamento final! É algo surreal!

Ninguém sabe a que se agarrar,
Ninguém sabe a quem rezar!
Aliás, será que rezar ajuda?
Será que vamos mesmo para o Paraíso?
Ou com esta teoria nós apenas perdemos o juízo?

A ciência não sabe explicar,
Ninguém sabe ao certo o que vai encontrar,
Mas mais vale viver!
Não vá o Diabo existir e levar-nos para um sitio em que nos faça sofrer!

E pronto, assim chegou a Primavera,
As flores estão a desabrochar,
E os humanos continuam sem saber para onde vão para quando morrer.

Quando a resposta vier,
Espero que me saibam avisar,
Para que possa agarrar numa caneta,
E este poema completar!

Por: Filipe Vilhena

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